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“NARCISO EM FÉRIAS”, DOCUMENTÁRIO SOBRE PRISÃO DE CAETANO VELOSO EM 1968, É SELECIONADO PARA O FESTIVAL DE VENEZA

Produzido por Paula Lavigne, em coprodução com VideoFilmes, filme dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil participa de primeiro festival presencial desde o início da pandemia de covid-19

Bia Por Bia
6 de agosto de 2020
in Filmes e Séries
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“NARCISO EM FÉRIAS”, DOCUMENTÁRIO SOBRE PRISÃO DE CAETANO VELOSO EM 1968, É SELECIONADO PARA O FESTIVAL DE VENEZA

Imagem: Reprodução

O documentário “Narciso em Férias“ (“Narcissus off Duty“), sobre a prisão de Caetano Veloso em 1968, foi selecionado para o 77º Festival de Veneza, que acontece de 2 a 12 de setembro, na Itália, o primeiro festival em formato presencial desde o início da pandemia de covid-19. O filme participa da seção oficial Out of Competition. Escrito e dirigido por Renato Terra (“Uma Noite em 67”) e Ricardo Calil (“Cine Marrocos“), o filme é uma realização Uns Produções, produzido por Paula Lavigne, e coproduzido pela VideoFilmes, de Walter Salles e João Moreira Salles.

No longa, Caetano Veloso relembra sua prisão na Ditadura Militar, quando ele e Gilberto Gil foram retirados de suas casas em São Paulo por agentes à paisana no dia 27 de dezembro de 1968, 14 dias depois de decretado o AI-5. Sem receber explicações do regime, foram levados ao Rio de Janeiro, deixados em duas solitárias por uma semana e depois transferidos para celas. A censura prévia impediu os jornais de divulgarem suas prisões. Cinquenta e dois anos depois, Caetano relata o período mais duro de sua vida e reflete sobre os 54 dias que passou encarcerado.

“A beleza deste filme está na maneira como Caetano Veloso, o artista em questão, hoje com 77 anos, é capaz de nos levar de volta àquela cela e nos fazer partilhar da impotência do rapaz preso. A simplicidade da encenação – um homem sentado de pernas cruzadas diante de uma parede de concreto, nada mais – dá voz ao essencial, uma escolha ao mesmo tempo estética e moral. Diante da violência, qualquer excesso seria injustificado. Este é um filme sobre o Brasil de antes e talvez de amanhã. Os fantasmas continuam entre nós“, analisa o coprodutor João Moreira Salles.

“Estrear o filme em Veneza é um sonho. Duas pessoas tiveram papel fundamental nesse processo: João Moreira Salles e Paula Lavigne. Conheci o João há 12 anos e, por causa dele, convivi com Eduardo Coutinho. Cada decisão que tomei no projeto veio desse aprendizado com João e Coutinho. A Paula teve a iniciativa do filme e, desde o convite, apoiou todas as decisões que tomei, confiou, me deu confiança. ‘Narciso em Férias’ respeita e amplifica cada palavra, memória, gesto, silêncio de Caetano. Agora, queremos mostrar isso para o mundo“, afirma o diretor e roteirista Renato Terra.

“Estamos felizes e honrados de iniciar a trajetória do filme pelo Festival de Veneza, que é ao mesmo tempo o primeiro festival de cinema do mundo e o primeiro que será presencial no mundo pós-pandemia. É um evento histórico que pode apontar como será o cinema nessa nova realidade. Para nós, faz todo sentido que a estreia seja lá. ‘Narciso em Férias’ é um filme que fala do passado do Brasil, por meio das memórias de Caetano Veloso sobre sua prisão na ditadura, mas também tem muito a dizer sobre o presente do país”, explica o diretor e roteirista Ricardo Calil.

O título “Narciso em Férias“, que também dá nome ao capítulo sobre a prisão de Caetano em seu livro “Verdade Tropical“, foi tirado do romance “Este Lado do Paraíso”, do escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald. Ele se refere ao fato de Caetano ter passado quase dois meses sem se olhar no espelho. Foi na prisão que o compositor recebeu de sua então esposa Dedé um exemplar da revista Manchete, com fotos inéditas da Terra vista do espaço, o que inspirou a composição da música “Terra” dez anos depois. Na cadeia, compôs “Irene”, lembrando a risada de sua irmã mais nova. 

Dos dias na solitária, Caetano lembra: “Eu tinha que comer ali no chão mesmo. Isso durou uma semana, mas pareceu uma eternidade. Eu comecei a achar que a vida era aquilo ali. Só aquilo. E que a lembrança do apartamento, dos shows, da vida lá fora era uma espécie de sonho que eu tinha tido. Me lembro muito de uma frase que o Rogério Duarte me disse logo que eu fui solto: ‘Quando a gente é preso, é preso para sempre’. Acho que é assim mesmo”, afirma Caetano no documentário. 

Sinopse: 

No dia 27 de dezembro de 1968, Caetano Veloso foi retirado de sua casa em São Paulo, confinado em uma solitária por uma semana no Rio de Janeiro e depois transferido para outras celas. Ao todo, ficou 54 dias na prisão. Cinquenta e dois anos depois, o compositor traz memórias e reflexões sobre o período mais duro de sua vida. O artista faz um relato íntimo e detalhado sobre os dias na solitária, relembra e interpreta canções que marcaram o período de confinamento e revisita episódios dolorosos vividos com outros presos, como seu amigo Gilberto Gil, preso no mesmo dia.

 

Ficha Técnica: 

Uma realização UNS PRODUÇÕES, produzido por Paula Lavigne 

Coprodução: VideoFilmes

Direção e roteiro: Renato Terra e Ricardo Calil

Direção de Fotografia: Fernando Young

Produção Executiva: Paula Lavigne

Direção de Produção: Henrique Alqualo

Montagem: Henrique Alqualo e Jordana Berg, edt

Pesquisa: Lucas Pedretti

Som Direto: Valéria Ferro

Mixagem e edição de som: Ernesto Sena, ARPX Audio

 

Renato Terra:

Codiretor, com Ricardo Calil, de ‘Uma Noite em 67′ (2010), ‘Eu sou Carlos Imperial’ (2016) e “Narciso em Férias” (2020). Também dirigiu “Fla x Flu – 40 Minutos Antes do Nada” (2013), que ganhou o prêmio do público no Festival do Rio. Coautor do livro “Uma Noite em 67″ (Ed. Planeta) e autor do “Diário da Dilma” (Companhia das Letras); É roteirista do programa “Conversa com Bial” e colunista da Folha de S. Paulo.

Ricardo Calil:

Diretor do documentário “Cine Marrocos” (2018), vencedor do É Tudo Verdade 2019 e premiado em Guadalajara (Mexico) e DokLeipzig (Alemanha). Codirigiu a série “Em Nome de Deus” (2020), sobre o médium João de Deus, para a Globoplay. É codiretor, com Renato Terra, dos documentários “Uma Noite em 67″ (2010), “Eu Sou Carlos Imperial” (2016) e “Narciso em Férias” (2020); coautor do livro “Uma Noite em 67″ (Ed. Planeta); roteirista do programa “Conversa com Bial“; foi crítico de cinema da Folha de S. Paulo e do site NoMínimo.

Uns Produções & Filmes: 

A Uns Produções & Filmes é conhecida pelas suas conquistas como editora e produtora musical atuando na carreira de artistas como Caetano Veloso, Teresa Cristina, Majur, Hiran, Banda Dônica, Mosquito e Zé Ibarra. À frente está Paula Lavigne, empresária reconhecida internacionalmente no show business. 

Na área cinematográfica foi uma das responsáveis por grandes produções, participando ativamente da ascensão do cinema no Brasil. Dedicou-se à produção cinematográfica em filmes como Orfeu, Benjamim e Lisbela e o Prisioneiro, considerado um dos maiores sucessos da indústria cinematográfica brasileira, entre outros. Sempre pensando em novos projetos, Paula já tem no gatilho outras produções, tanto para o cinema quanto para a carreira de Caetano Veloso. 

Produções: 

· Cinema: Reis e Ratos (2012); O Bem Amado (2010); Romance (2008); Coração Vagabundo (2008); Ó Pai ó (2007); O Coronel e o Lobisomem (2005); 2 Filhos de Francisco (2005 – Produtora associada); Meu Tio Matou um Cara (2004); Lisbela e o Prisioneiro (2003); Benjamim (2003); Caetano Vida e Obra – Documentário (2002); Orfeu (1999); Gêmeas (1999 – Coprodutora). 

· Música: Teresa Cristina canta Noel (2020); Videoclipe “Waiting for you” – Jota Quest (2014); Videoclipe I´m Allive – Rainforest (2013); DVD Seu Jorge “Músicas para Churrasco” (2013); DVD Caetano Veloso e Maria Gadú – Multishow ao Vivo (2011); DVD Caetano Zii e Zie – Ao Vivo (2011); DVD Musical Lisbela e o Prisioneiro (2004); CD Caetano Veloso Zii e Zie – Ao Vivo (2011); CD O Bem Amado – Trilha Sonora (2010); CD Ó Pai Ó- Trilha Sonora (2007); CD O Coronel e o Lobisomem – Trilha Sonora (2005); Cd Meu Tio Matou um Cara – Trilha Sonora (2004); CD Lisbela e o Prisioneiro – Trilha Sonora (2003); DVD Noites do Norte (2001).

 

VideoFilmes:

Criada pelos irmãos Walter e João Moreira Salles em 1986, a VideoFilmes é uma produtora independente com 30 anos de trajetória no mercado audiovisual, considerada referência pelo valor artístico de seus trabalhos. A produtora já realizou mais de 100 projetos de filmes de ficção, documentários, séries, programas para Tv, coproduções nacionais e internacionais. Dentre suas produções estão os filmes de ficção: Central do Brasil e Linha de Passe, de Walter Salles; Santiago e No Intenso Agora de João Moreira Salles; filmes de renomados diretores como Karim Ainouz, Sérgio Machado e Eryk Rocha.

A VideoFilmes também produziu os sete últimos documentários do grande mestre Eduardo Coutinho, entre eles Edifício Master, Jogo de Cena e Últimas Conversas, bem como jovens documentaristas como Renato Terra e Ricardo Calil, com Uma Noite 67. Também coproduziu documentários do grande mestre do Cinema Novo, Nelson Pereira dos Santos, como Raízes do Brasil e Casa Grande e Senzala.  Atualmente, está produzindo o novo documentário de Karim Ainouz, Argelino por Acaso. 

Suas produções são distribuídas em diversos países. A trajetória da VideoFilmes é marcada pela conquista de mais de 400 prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Globo de Ouro, BAFTA, Urso de Ouro e Urso de Prata no Festival de Berlim e Palma de Ouro em Cannes, e conta ainda com 6 indicações ao Oscar® por suas produções e coproduções.

Bia

Bia

Beatriz Bittencourt é entusiasta do universo nerd e da cultura pop, dedicando-se a promover acessibilidade e inclusão nesses espaços. Com experiências pessoais marcadas pela , neuropatia e insuficiência renal, Beatriz busca harmonizar suas paixões com iniciativas que tornem o entretenimento mais acessível para todos.

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