O festival que tem como pilar entregar uma experiência inesquecível para cada pessoa e vem dês de 2017 junto ao Thiago Amaral Coordenador de operações /acessibilidade buscando trazer recursos para que o Rock in Rio leve conforto e autonomia, visando ser uma experiência ainda melhor para o público PCD.
Recursos Destaque no festival
O espaço “Sinta o som” foi um grande destaque do festival nele pessoas com deficiência auditiva sob a supervisão de Manuel Figueiredo puderam acompanhar os shows de pertinho sentindo a vibração das caixas de som, além de interpretes de Libras nos shows nacionais, o espaço foi inserido no Palco Mundo e Sunset.
O Kit Livre em mais um ano de parceria com o Rock in Rio, dando um show, tudo super organizado e rápido. Foram levadas 40 cadeiras elétricas e por conta da demanda não conseguiu atender todo o público.
A áudio descrição ficou por conta da All Dub estúdio mais uma vez com trabalho impecável todos que utilizaram o serviço rasgaram elogios.
Luis Justo – CEO Rock in Rio
Sempre entendemos des de 85 que o Rock in Rio é para todos, e um evento dessa dimensão dês de sua origem sempre pensamos como poderíamos seja em cima do palco nos diferentes gêneros, especialmente na nossa plateia ser um evento que pudesse abraçar a todos, na acessibilidade tivemos que trazer ajuda com Thiago Amaral coordenador de acessibilidade e hoje temos nossa área de acessibilidade e em cada edição tentamos entender como podemos ser mais inclusivos, pensando na responsabilidade que temos com esse público que cada vez cresce mais a cada edição por entenderem que o Rock in Rio também vai promover uma experiência inesquecível pra eles, nossa missão no Rock in Rio é proporcionar experiências inesquecíveis e tem que ser para todo mundo independente de ser ou não portador de deficiência, a cada edição vemos onde podemos avançar para não só atender mas ser uma referência a partir do que estamos fazendo não só o Rock in Rio, mas para que todos os futuros eventos possam ser mais inclusivos.
Número de deficientes maior do que o esperado
A MimooD esteve em 2019 no Rock in Rio e podemos afirmar com total certeza que a quantidade de pessoas com deficiência cresceu muito no festival e isso é incrível, poder ver pessoas PCD saindo de casa para curtir shows e eventos que foram pensados para atender a gente da melhor forma.
Bernard Lavor
A informação se perdeu no meio do caminho, ninguém sabia onde ficava nada, nem as pessoas que em teoria deviam estar informadas, para mim o que melhor funcionou foi o estacionamento PCD mas para achar ele foi outro perrengue.
Como a demanda aumentou alguns problemas foram relatados por nossos seguidores como espaço insuficiente nas plataformas PCD do Palco Sunset e do Palco Mundo, havia uma grande fila do lado de fora esperando para poder acessar a plataforma, outra questão em todos os dias a distribuição de pulseiras que davam acesso á filas preferenciais e as plataformas em todos os dias estavam demorando mais de 40 minutos.
De uma forma geral a informação com as empresas terceirizadas se perdeu e a quantidade de pessoas deficientes aumentou e naturalmente a demanda por suporte também, mas fica de aprendizado para 2024
Thiago Amaral – Coordenador de acessibilidade/ operações
Tivemos alguns problemas esse ano, principalmente por ter atraído muita gente que é o objetivo, e vamos ter que dar uma melhorada para as próximas edições e melhorar. Algumas coisas que mudamos na parte estrutural e que realmente é o diferencial do festival, o banheiro que oferecemos nem um outro evento oferece, infelizmente a educação do público não é 100%, peguei algumas vezes pessoas utilizando, vi alguns seguranças que estavam realmente fazendo o trabalho de inibir mas alguns outros não, falando da parte que a gente pode controlar que é oferecer um banheiro bom, dentro das normas, além de contratarmos o banheiro, contratamos uma equipe para deixar ele adequado junto a norma da NBR, são 22 banheiros acessíveis, todos os restaurantes tinham balcões rebaixados, os estandes muitos, praticamente todos que tinham 3 andares tinham elevadores e os que não tinham havia uma cadeira escaladora, exigimos que todos os estandes também estivessem comprometidos na acessibilidade junto com a gente e isso funcionou super bem e de serviços ampliamos muito a áudio descrição em 3 palcos mais dois espetáculos da Nave e do Uirapuru, Libras tivemos tradutor no Palco Sunset e em cima do Palco Mundo, além do atendimento que poderia ser chamado e o interprete para auxiliar, sabemos que nem tudo é perfeito a ideia é sempre acertando mais.
O que pode ser feito para melhorar a experiência
- Pensar em uma rota entre os dois palcos principais e dentro da plataforma PCD para evitar que pessoas com as cadeiras motorizadas fiquem no caminho impedindo a saída e entrada
- Cardápio dos restaurantes em Braile assim como o Mita Festival trouxe para o circuito de festivais no Brasil
- Sinalização nos pontos de embarque de transportes oficiais
- Aumento da sinalização dentro do Festival
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