Para celebrar esse marco e projetar seu futuro, a empresa revisita sua trajetória e se prepara para novos desafios com um plano estratégico que inclui a ampliação de lideranças femininas. A chegada de Karen Cavalcanti (ex-Natura e Som Livre) como diretora de operações e marketing e Claudia Gonçalves como assessora executiva, reforça o compromisso da LAB com diversidade e gestão inovadora.
Desde a sua criação, a Laboratório Fantasma se destacou no mercado da música e do entretenimento, rompendo barreiras e revolucionando a indústria criativa. Com uma atuação que vai além da música, a LAB conseguiu expandir sua influência para áreas como moda, videogames e streaming, sempre mantendo a cultura hip hop como seu alicerce. O impacto dessa visão foi evidenciado em eventos recentes, como o show “Pra Sempre RAP” no Rock in Rio 2024, com a participação de Rael e outros grandes nomes do rap nacional, além da direção de Evandro Fióti no show autoral da cantora Liza Lou no mesmo festival.
Estratégia de futuro e inovação
Com a chegada de 2024, a Laboratório Fantasma reconhece a necessidade de se reinventar para enfrentar novos desafios no mercado de entretenimento. Segundo Evandro Fióti, os tempos atuais trazem transformações sociais e econômicas que exigem pioneirismo, o mesmo que marcou a criação da LAB há 15 anos. “Estamos vivendo um cenário de novas demandas, e o setor de economia criativa da música precisa de organizações que pensem no futuro”, afirma Fióti. “Temos a ambição de dar passos sólidos em governança, estratégia e inovação, valorizando a criatividade negra e o empreendedorismo, com ênfase na diversidade e pluralidade, especialmente na liderança feminina.”
A ampliação de lideranças femininas na diretoria é um pilar dessa nova fase da empresa. Karen Cavalcanti, que já havia trabalhado com a LAB anteriormente, retorna como diretora de operações e marketing, trazendo sua experiência em empresas como Som Livre. Sua missão é aprimorar a eficiência operacional e compartilhar a gestão das equipes com Fióti, enquanto Claudia Gonçalves assume o cargo de assessora executiva, reforçando a estrutura de governança da companhia.
Impacto e legado cultural
Ao longo de sua trajetória, a Laboratório Fantasma não apenas se consolidou como uma das principais produtoras independentes do país, mas também se tornou um modelo de inclusão e representatividade. A empresa é composta majoritariamente por pessoas negras, sendo 54% de seus colaboradores negros ou pardos. Além disso, mais de 44% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, um número expressivo para o setor.
A cultura organizacional da LAB reflete os valores da música independente e do movimento hip hop, promovendo uma transformação não só na indústria fonográfica, mas também na sociedade. “A cosmovisão que propomos tem o potencial de trazer inovação ao unir pluralidade, diversidade e tecnologia. Queremos ajudar a indústria a avançar, respeitando a criatividade negra e o empreendedorismo”, enfatiza Fióti.
Essa visão ousada tem gerado resultados concretos. Emicida, cofundador da empresa, encerrou recentemente a turnê “AmarElo – A Gira Final”, que passou por 15 cidades e reuniu mais de 100 mil pessoas, impactando diretamente milhões de fãs. O sucesso da turnê reflete a força da LAB no mercado de shows e sua capacidade de conectar arte e público de maneira profunda e transformadora.
Aposta em diversidade e o papel da mulher na liderança
Com a chegada de Karen Cavalcanti, a Laboratório Fantasma reforça seu compromisso com a diversidade e inovação no mercado de música e entretenimento. “Sempre admirei a LAB pela sua capacidade de romper barreiras e criar questionamentos. A música independente se tornou uma força que desafia o mercado, e fazer parte dessa trajetória novamente, buscando inovação, é algo que me motiva profundamente”, diz Karen.
A inclusão de mais mulheres em cargos de liderança é parte fundamental dessa nova fase da empresa. A pluralidade e a diversidade são pilares da Laboratório Fantasma, que sempre buscou promover uma cultura organizacional inclusiva e representativa. “A liderança feminina fortalece nossa visão de futuro, trazendo perspectivas essenciais para inovarmos de forma sustentável e transformadora”, ressalta Claudia Gonçalves.
Conclusão
Ao completar 15 anos, a Laboratório Fantasma se prepara para continuar moldando o futuro da indústria criativa no Brasil, com uma estratégia que une inovação, diversidade e um compromisso inabalável com a cultura negra e hip hop. Sob a liderança de Evandro Fióti e Emicida, e com a contribuição de figuras como Karen Cavalcanti e Claudia Gonçalves, a empresa segue firme em seu propósito de transformar o mercado, enquanto abre caminhos para novas gerações de artistas e empreendedores.
A LAB olha para o futuro com a mesma ousadia que marcou sua criação, acreditando que a inovação, aliada à pluralidade e à diversidade, é a chave para enfrentar os novos desafios da indústria e continuar impactando positivamente a sociedade.
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