A cantora e compositora paulistana Lotzse lança o segundo single de seu álbum de estreia, intitulado “O Trajeto é a Minha Obra”, no dia 4 de outubro. Com uma mensagem clara de esperança e otimismo, a faixa defende a confiança em dias melhores e a crença de que a vida é moldada pelo que fazemos dela. O single, lançado pelo selo Aurita Records, mostra a diversidade sonora que estará presente em seu álbum completo, previsto para novembro.
Com a produção de Fabio Pinczowski, conhecido por seu trabalho no álbum de Filipe Catto, e direção artística de César Lacerda, o single traz arranjos de metais vibrantes assinados por Alberto Continentino. A canção faz referências à estética musical de grandes nomes como Lincoln Olivetti e Marcos Valle, complementando a atmosfera otimista da composição.
Uma Trajetória Inspiradora
Antes de se consolidar como cantora, Lotzse atuou no universo da arte contemporânea, trabalhando em galerias e absorvendo influências que ajudaram a moldar seu próprio estilo artístico. “Inicialmente, eu via esse trabalho como um meio de alcançar o sonho de gravar meu primeiro álbum”, afirma Lotzse. Ao longo do caminho, ela percebeu que a convivência com obras de arte foi essencial para expandir sua visão e construir seu universo musical.
Inspirações e Referências
O título “O Trajeto é a Minha Obra” foi inspirado por uma arte postal de Paulo Bruscky, artista plástico brasileiro que, durante a ditadura, desafiou limites ao propor que o próprio objeto postal fosse uma obra de arte. Assim como Bruscky, Lotzse acredita que as tentativas de impedir alguém de construir seu futuro são em vão.
A capa do single também carrega uma forte inspiração cinematográfica, baseada no filme Sonhos, de Akira Kurosawa. Assim como o protagonista do filme japonês, que é transformado por cada experiência ao longo de sua vida, Lotzse expressa, por meio de sua música, a importância de se reinventar a cada novo ciclo.
Mensagem Central: O Caminho é a Obra
Para Lotzse, a música revela que a espiritualidade e a força vêm de dentro, e que o processo de transformação pessoal é contínuo. Não há ponto final — o que realmente importa é o trajeto percorrido, e é nele que a artista encontra sua principal obra.
“O Trajeto é a Minha Obra” chega como um manifesto otimista e profundo, ressaltando a importância de continuar avançando e acreditando no futuro, independentemente dos desafios que surgem pelo caminho.
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