A proposta é clara: mostrar diferentes caçadas de Predadores ao longo da história.
A primeira história, ambientada em 841 A.C., apresenta Ursa, uma líder viking cuja tribo é massacrada por um Predador gigantesco. Ela parte para o combate usando força bruta, astúcia e táticas ferozes. Um dos momentos mais marcantes do filme — com direito a homenagem ao clássico de 1987.
Na segunda parte, no Japão feudal, dois irmãos, filhos de um Shogun, são forçados a lutar pela sucessão. Anos depois, o irmão derrotado retorna como um ninja. Quando um Predador surge, os dois se unem numa luta intensa e belíssima. É o trecho mais elegante visualmente e emocionalmente mais denso.
A terceira história, passada em 1941, traz um jovem piloto em plena Segunda Guerra, que enfrenta um Predador em pleno ar. A sequência de ação é frenética e oferece algo inédito: um dogfight entre caças humanos e nave alienígena.
Na conclusão, os três sobreviventes são abduzidos e levados ao planeta dos Predadores, onde descobrem que estão presos em um torneio mortal: devem lutar entre si e depois enfrentar o temido líder dos Predadores. A luta final é brutal, criativa e cheia de reviravoltas — um encerramento que recompensa a jornada.
A animação é estilizada, com traços marcantes e cenas gráficas de tirar o fôlego. A direção de Mike Disa é eficiente, e mesmo que o roteiro não traga grandes novidades, ele entrega o que se espera: o puro espírito de Predador, com violência coreografada, climas tensos e personagens interessantes.
A recepção até agora é mista: a crítica especializada é morna, mas o público tem elogiado a estética e a forma como o filme respeita a essência da franquia.
No geral, é uma obra que diverte, entrega boas batalhas e ainda brinca com o tempo histórico. Mas fica aquele gostinho de que seria muito mais impactante se fosse uma série de 4 episódios. Ainda assim, se você é fã do Predador, vale a pena conferir.
Discussion about this post