Por Richard R. Moura Smash Bro!
Nas páginas dos quadrinhos, o Quarteto Fantástico moldou o universo Marvel. Mas nas telas… o mesmo sucesso ainda é uma promessa.
A primeira adaptação veio em 1967, numa série animada simples que ainda habita a memória afetiva de alguns fãs. Já em 1978, uma nova animação tentou inovar ao substituir Johnny Storm por um robô chamado H.E.R.B.I.E. O resultado foi desastroso: baixa audiência e rejeição do público.
Em 1994, uma produção de baixo orçamento foi criada apenas para manter os direitos cinematográficos. Nunca chegou aos cinemas oficialmente, mas vazou e virou uma lenda cult com todos os méritos (ou deméritos) de um filme considerado “ruim demais para ser verdade”.
Em 2005 e 2007, o Quarteto ganhou novas vidas nos cinemas, com Jessica Alba, Chris Evans e um tom leve. Apesar do carisma, os filmes ficaram marcados por efeitos datados e histórias rasas.
Foi entre esses dois filmes que estreiou em 2006 – Fantastic Four: World’s Greatest Heroes Estilo anime, ideias ousadas, mas… Fracasso de audiência que não passou de uma temporada.
Em 2015, uma nova tentativa, mais sombria e séria, naufragou de vez: críticas, brigas internas e um roteiro confuso enterraram qualquer chance de sucesso.
Mas agora, o time pode estar prestes a brilhar.
Sob direção de Matt Shakman (Wandavision), o novo filme do Quarteto está em produção com um elenco de peso: Pedro Pascal (Reed), Vanessa Kirby (Sue), Joseph Quinn (Johnny) e Ebon Moss-Bachrach (Ben). A proposta é ousada: misturar ficção científica, drama familiar e multiverso, prometendo algo único no Universo Cinematográfico Marvel.
Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, declarou: “Será diferente de tudo que já fizemos.”
Se cumprir o que promete, o Quarteto finalmente poderá ocupar o lugar que sempre teve nos quadrinhos: o de coração da Marvel.
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