Na segunda noite do The Town, o Autódromo de Interlagos foi transformado em um palco de energia pura, pulsando com a força do rock. O Green Day, headliner da noite, entregou um show que foi mais que uma apresentação musical; foi uma verdadeira catarse, revivendo os hinos de uma geração. A banda liderada por Billie Joe Armstrong dominou o palco, com o público cantando em uníssono cada sucesso.
Mas a noite não viveu apenas da banda californiana. Antes deles, o carismático Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, mostrou sua habilidade em um show solo eletrizante, provando que sua presença de palco é tão poderosa quanto sua voz lendária. O talento nacional foi representado por Pitty, que com sua força e carisma, dominou a cena e aqueceu a multidão. E para completar a dose de nostalgia e rock, o CPM 22 trouxe a sonoridade que marcou a adolescência de muitos.
A grande novidade e o ponto de virada do festival, no entanto, foi a acessibilidade. O The Town demonstrou um compromisso inédito com a inclusão ao oferecer não uma, mas duas plataformas de visibilidade para pessoas com deficiência. Uma delas foi projetada exclusivamente para cadeirantes, pessoas com nanismo e baixa visão, garantindo que o espaço não ficasse superlotado e que todos pudessem curtir os shows com segurança e conforto. A outra plataforma foi destinada a todos os tipos de PCDs, provando que o festival se esforçou para atender às necessidades de cada indivíduo.

Com rampas de acesso, banheiros adaptados e uma equipe de apoio dedicada, o The Town não só se consolidou como um evento de grande porte, mas também como um exemplo de como a música e a inclusão podem e devem andar de mãos dadas, derrubando barreiras e proporcionando uma experiência memorável para todos.
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