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Lagum Pinta o Qualistage com “As Cores, As Curvas e as Dores do Mundo” em Espetáculo de Reinvenção e Profundidade

 Na noite de 18 de outubro de 2025, o Qualistage, casa de espetáculos imponente na Barra da Tijuca, foi palco não apenas de um show, mas de uma experiência multissensorial orquestrada pela banda Lagum

admin Por admin
30 de outubro de 2025
in Músicas
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Lagum Pinta o Qualistage com “As Cores, As Curvas e as Dores do Mundo” em Espetáculo de Reinvenção e Profundidade

Imagem: MimooD

.Com a apresentação do espetáculo derivado de seu quinto álbum de estúdio, “As Cores, As Curvas e as Dores do Mundo”, o grupo mineiro não só reafirmou sua posição como um dos pilares da música brasileira contemporânea, mas também demonstrou uma maturidade artística e uma capacidade de reinvenção que poucos alcançam.

A expectativa era grande. Após uma turnê exaustiva e gloriosa pelo Brasil, com ingressos esgotados em diversas capitais, e uma aclamada passagem pela Europa, que solidificou a banda no cenário internacional, o público carioca aguardava ansiosamente para mergulhar no universo do novo disco. E a Lagum entregou. Desde o momento em que os primeiros acordes preencheram o ar, a energia pulsante da banda foi magnética, anunciando uma noite que seria visceral e profundamente catártica.

A Fusão do Novo com o Essencial

O setlist foi um dos pontos altos. Com uma habilidade ímpar, a Lagum costurou as faixas inéditas de “As Cores, As Curvas e as Dores do Mundo” com os grandes sucessos que pavimentaram sua ascensão. Clássicos como “Ninguém Me Ensinou”, “Deixa” e “Oi” foram revisitados com uma vitalidade renovada, ganhando novas nuances que dialogavam perfeitamente com a sonoridade mais introspectiva e experimental do novo trabalho. Não era uma mera transição entre eras, mas uma fusão orgânica que mostrava a evolução da banda sem renunciar à sua essência.

As novas canções, por sua vez, brilharam com uma luz própria. Em “As Cores…”, a Lagum se aprofunda na observação do cotidiano urbano, nas complexidades das relações e nas belezas que muitas vezes passam despercebidas na vida corrida da cidade. Ao vivo, essas narrativas ganharam uma dimensão ainda maior. A performance da banda, com a entrega apaixonada de Pedro Calais nos vocais, complementada pela precisão instrumental de Jorge, Otávio e Francisco, transformou cada verso em um convite à reflexão, à introspecção e à celebraação da vida em suas múltiplas facetas.

Uma Viagem Sensorial Meticulosamente Projetada

O que realmente elevou o show a um outro patamar foi a concepção visual e sonora. A turnê foi detalhadamente pensada para ser uma verdadeira “viagem sensorial”. Os arranjos e escolhas de timbres, produzidos exclusivamente para o espetáculo, deram uma “roupagem exclusiva” às faixas. O que nos fones de ouvido já é rico em detalhes, no Qualistage se tornou uma experiência imersiva. A iluminação, que pintava o palco com as “cores” vibrantes e as “curvas” sinuosas da metrópole, e as projeções visuais que acompanhavam a temática de cada canção, não eram meros adereços, mas componentes cruciais da narrativa.

Houve momentos de explosão coletiva, com a plateia cantando em uníssono, e outros de uma intimidade quase palpável, onde a banda conseguia criar um silêncio reverente, quebrado apenas pela emoção de cada nota. Essa capacidade de navegar entre a euforia e a introspecção é uma das maiores forças da Lagum ao vivo.

Além do Entretenimento: Uma Provocação Artística

“As Cores, as Curvas e as Dores do Mundo” é um álbum que se propõe a mais do que entreter: ele provoca, questiona e desafia a percepção do ouvinte sobre a realidade moderna. No palco, essa provocação ganhou um contorno ainda mais vívido. A Lagum, através de sua arte, convida a um olhar mais atento para o cotidiano, para as belezas e as “dores” inerentes à existência humana. O show no Qualistage foi um reflexo fiel dessa proposta, um lembrete de que a música pode ser uma ferramenta poderosa para a contemplação e a conexão.

A noite de 18 de outubro de 2025 não foi apenas mais um show na bem-sucedida trajetória da Lagum; foi um marco. Uma celebração da evolução, da coragem de inovar e da capacidade de uma banda se manter relevante e surpreendente, ano após ano. A Lagum entregou um espetáculo que honrou seu passado, celebrou seu presente e apontou para um futuro ainda mais brilhante. O público saiu do Qualistage não apenas com a melodia na cabeça, mas com a sensação de ter vivenciado algo verdadeiramente especial, uma pintura sonora das “Cores, Curvas e Dores do Mundo” em sua mais pura essência.

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