O sábado, 6 de setembro, foi um dia frio e nublado, mas o clima no Autódromo de Interlagos estava quente, impulsionado pelas apresentações de estrelas do rap e do trap como
Burna Boy, Matuê e o headliner Travis Scott.
Do Caos à Calmaria: A Experiência do Público
O público do festival, empolgado e engajado, mostrou seu fervor com a moda dos “óculos do Travis Scott”. A empolgação, no entanto, veio acompanhada de desafios. Apesar da proibição, o uso de sinalizadores foi uma constante, e a apresentação de
Don Toliver teve que ser pausada por 20 minutos por questões de segurança. O público chegou a invadir o espaço reservado para fotógrafos na frente do palco, o que exigiu intervenção da organização.
A segurança do evento conta com cerca de dois mil profissionais, além de 95 câmeras e drones espalhados pela Cidade da Música. O festival alertou para a importância de não usar sinalizadores, garantindo que a experiência seja segura para todos.
Destaques Musicais e a Força dos Gêneros
A noite foi uma celebração dos gêneros musicais. O rapper cearense
Matuê subiu ao palco para um mar de jovens que sabia todas as letras, demonstrando o poder de sua influência. No show, ele contou com convidados como Teto, Wiu e Brandão.
Filipe Ret fez um show envolvente e engajado, celebrando nomes importantes do trap e funk nacionais.
Em um momento de empoderamento,
Karol Conká, Ebony e Ajuliacosta abriram o festival, dividindo o microfone para homenagear as mulheres que desbravaram o caminho no rap nacional.
A apresentação de Travis Scott, o headliner, foi um marco. O rapper conquistou uma plateia verdadeiramente engajada, algo raro em festivais, conseguindo fazer com que os jovens guardassem seus celulares para curtir o momento. Outro destaque foi
Lauryn Hill, que com seus filhos, entregou um show inesquecível para um público mais adulto, ao contrário da maioria dos shows do dia.
Infraestrutura e Acessibilidade
O público elogiou a estrutura dos banheiros e, apesar das filas para comidas e brindes, a espera durou entre 15 e 30 minutos.
Pensando na acessibilidade, o festival tem entradas específicas para Pessoas com Deficiência (PCDs). A entrada para cadeirantes é no Portão D, enquanto a entrada para PCDs não cadeirantes é no Portão A.
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