Após estar no Festival do Rio 2022 com seis longas-metragens, a Globo Filmes chega à 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo com cinco documentários e três filmes de ficção. Na Mostra Brasil: “Amazônia, a Nova Minamata?”, de Jorge Bodanzky; “Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz; “Biocêntricos”, de Fernanda Heinz Figueiredo e Ataliba Benaim; “Um Outro Francisco”, de Margarita Hernández, “Derrapada”, de Pedro Amorim; “Lilith”, de Bruno Safadi; e “Perlimps”, de Alê Abreu. Já na Competição Novos Diretores, “Votos”, de Ângela Patrícia Reiniger, que concorre ao Prêmio do Júri junto com produções estrangeiras.
Dos documentários citados, três são inéditos e estreiam mundialmente na mostra. São eles: “Amazônia, a Nova Minamata?”, “Biocêntricos” e “Um Outro Francisco”. Com 231 filmes na programação, sendo 67 brasileiros, a mostra ocorre de 20 de outubro a 2 de novembro.
Sobre os longas-metragens de ficção:
“Derrapada”, de Pedro Amorim
Nada Costa interpreta uma mãe que engravidou durante a adolescência em “Derrapada”, de Pedro Amorim. Agora, Samuca (Matheus Costa), seu filho skatista de 17 anos, se vê na mesma situação que ela ao descobrir que a namorada está grávida.
“Lilith”, de Bruno Safadi
Dirigido por Bruno Safadi, “Lilith” é um épico experimental contemporâneo sobre a deusa que, de acordo com a mitologia, teria sido a primeira esposa de Adão, antes de Eva.
“Perlimps”, de Alê Abreu
A animação “Perlimps”, de Alê Abreu, se passa em uma floresta encantada, em que Claé e Bruô, agentes secretos de reinos rivais, precisam se unir contra os Perlimps, criaturas misteriosas capazes de salvar o mundo onde vivem. Em 2016, o cineasta foi indicado ao Oscar por “O Menino e o Mundo”.
Sobre os documentários:
“Amazônia, a Nova Minamata?”, de Jorge Bodansky
Com direção e roteiro de Jorge Bodansky (“Iracema – uma transa amazônica”), o documentário “Amazônia, a Nova Minamata?” acompanha médicos e pesquisadores que investigam a contaminação de mercúrio na Amazônia, enquanto resgata a história de Minamata no Japão e revela o tamanho dessa ameaça para a floresta e seus habitantes.
“Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz
A partir de imagens documentadas pela própria Beth Carvalho ao longo de 53 anos de carreira, “Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz, faz um recorte único sobre a trajetória desse símbolo cultural do Brasil.
“Biocêntricos”, de Fernanda Heinz Figueiredo e Eduardo Benaim
“Biocêntricos”, de Fernanda Heinz Figueiredo e Eduardo Benaim, é a primeira investigação audiovisual brasileira sobre a relação entre a ciência de alta tecnologia do século XXI e a natureza selvagem. O documentário acompanha sete projetos de múltiplas áreas do engenho humano, em que a biomimética (imitação da vida) é a grande estratégia de inovação.
“Um Outro Francisco”, de Margarita Hernández
O registro do processo criativo de dois fotógrafos italianos em um evento religioso no sertão do Ceará, na segunda maior festa franciscana do mundo, é o tema de “Um Outro Francisco”, de Margarita Hernández. Ao relacionar fotografia de reportagem e fotografia popular, o documentário levanta questionamentos sobre o conceito de “fotografia artística”.
“Votos”, de Ângela Patrícia Reiniger
“Votos”, de Ângela Patrícia Reiniger, investiga o que motiva as pessoas a fazerem votos de pobreza, obediência e castidade no século XXI, em que tudo é visto como descartável. Conhecidos como perpétuos, esses personagens vão na contramão da modernidade para buscar a própria essência.
Sobre a Globo Filmes:
Construir parcerias que viabilizam e impulsionam o audiovisual nacional para entreter, encantar e inspirar com grandes histórias brasileiras – do cinema à casa de cada um de nós. É assim que a Globo Filmes atua desde 1998. Com mais de 400 filmes no portfólio, como produtora e coprodutora, o foco é na qualidade artística e na diversidade de conteúdo, levando ao público o que há de melhor no nosso cinema: comédias, romances, infantis, dramas, aventuras e documentários. A filmografia vai de recordistas de bilheteria, como ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores – a sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Aquarius’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘O Palhaço’ e ‘Carandiru’, passando por longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e ‘Bacurau’, que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes. Títulos mais recentes como ‘Marighella’, ‘Turma da Mônica: Lições’ e ‘Medida Provisória’ fizeram o público voltar às salas pós-pandemia para prestigiar um cinema que fala a nossa língua.
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