Terapia Ocupacional: De início, o Terapeuta Ocupacional realiza uma avaliação no paciente e desenvolve um plano de acordo ao ambiente que ele está inserido. Com isso, surge o termo denominado de tecnologia assistiva, que de maneira geral busca compreender todos os recursos e serviços que visam proporcionar maior qualidade de vida aos indivíduos com perdas funcionais advindas de deficiência ou como resultado do processo de envelhecimento.
Nesse sentido, o trabalho deste profissional consiste em promover e facilitar os acessos dos indivíduos de forma autônoma e independente, compreendendo as funções e estruturas do corpo, habilidades e desempenhos individuais, além do entendimento dos ambientes e contextos nos quais os indivíduos estejam inseridos.
Segundo a Coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), professora Claudia Scolari, “O profissional da área de Terapia Ocupacional trabalha em prol da saúde e bem-estar do paciente, com o objetivo de promover o envolvimento do mesmo por meio da ocupação dos espaços e obtenção da autonomia”.
Cada paciente é orientado de acordo com suas necessidades e com o objetivo de superar barreiras à acessibilidade. Elas podem ser Arquitetônicas, com limitações nos espaços físicos; Comunicacionais, com limitações na comunicação em ferramentas como jornais, revistas e livros, e Atitudinal, que são barreiras culturais regidas por preconceitos e estigmas. E ainda há barreiras de acessibilidadeInstrumental e Tecnológica, que são aquelas encontradas nas ferramentas e utensílios, como teclados de computador, aparelhos de uso no trabalho e outros.
Com isso, o trabalho do terapeuta ocupacional tem sido cada vez mais procurado e implementado para dar auxílio e assistência tanto aos pacientes quanto a suas famílias. Para a Professora Claudia “Existem muitos desafios ainda a serem implementados, mas é importante que cada vez mais o profissional de Terapia Ocupacional consiga compreender não somente as barreiras existentes, mas também as necessidades individuais do paciente. Para que dessa forma, consigam gradualmente ocupar mais espaços e promover maior inclusão”, finaliza.
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