Com uma trajetória inabalável de 42 anos, o Capital Inicial traz de volta a atmosfera do icônico Acústico MTV para os dias atuais. Nesta terça-feira, dia 12, a banda se reuniu no Teatro Mars, em São Paulo – local onde foi gravada a apresentação original em 21 de março de 2000 – para um pocket show e um bate-papo com a ex-apresentadora da MTV, Sabrina Parlatore. A celebração contou com a participação de músicos convidados do projeto original, como Kiko Zambianchi (Violão e Backing Vocal), Denny Conceição (Percussão) e o produtor musical Marcelo Sussekind (Violão), oferecendo uma prévia da turnê comemorativa que passará por 25 cidades. Os ingressos já estão disponíveis!
“Celebrar um marco como esse na história do Capital é indispensável! Vamos levar esse show para 25 lugares, com uma formação quase original de 25 anos atrás. Será maravilhoso reviver este momento que foi um divisor de águas para a banda e nossos fãs. Estamos muito felizes em poder tocar nossos grandes sucessos em versões acústicas!”, declara Dinho Ouro Preto.
A história por trás do Acústico
Em 2025, o Capital Inicial comemora os 25 anos da gravação do seu álbum mais icônico, o “Capital Inicial Acústico MTV”. A banda, que havia se reunido em 1998 após a saída de Dinho Ouro Preto, começou com a ideia modesta de fazer alguns shows para celebrar sua história e o rock de Brasília. Entretanto, rapidamente surgiu um convite da Abril Music para gravar um álbum de inéditas, “Atrás dos Olhos”, produzido em Nashville por David Z, o mesmo produtor de Prince e Billy Idol. Este álbum marcou o ressurgimento fonográfico da banda.
Pouco depois, a banda recebeu outro convite inesperado, desta vez para gravar o Acústico MTV. Compreendendo a visibilidade e os desafios do projeto, a banda passou quase dois meses ensaiando no Teatro Mars. Marcelo Sussekind, produtor de álbuns anteriores do Capital, foi convidado para a produção musical, acompanhado de Kiko Zambianchi e Zélia Duncan. O time contou ainda com Denny Conceição (Percussão) e Aislan Gomes (Teclados).
Após semanas intensas de ensaios, a banda decidiu por um som cru e simples, que remetesse às suas origens. O repertório foi escolhido com canções emblemáticas dos discos anteriores, além de incluir duas inéditas, “Natasha” e “Tudo Que Vai”, e uma versão de “Primeiros Erros” do Kiko Zambianchi. A gravação única daquela noite capturou a essência da banda, como se estivessem tocando para amigos em volta de uma fogueira.
O lançamento do álbum foi inicialmente modesto, mas rapidamente ganhou tração. As vendas aumentaram, os shows lotaram e, no Rock in Rio de 2001, a performance do Capital lançou a banda a uma nova dimensão. O álbum atingiu um milhão de cópias vendidas, tornou-se um dos mais pirateados do país e ganhou diversos prêmios. A popularidade foi tamanha que a banda precisou de escolta para chegar aos shows.
O Capital Inicial aproveitou o sucesso para lançar novos álbuns a cada dois anos até a pandemia. Agora, a banda olha para o futuro, mas também celebra o passado com essa turnê especial. Com produção musical de Marcelo Sussekind, cenografia de Zé Carratu, Studio Curva e MangoLab, e design de luzes de Césio Lima, a turnê promete ser um evento inesquecível. O Capital Inicial espera reviver toda a emoção do Acústico MTV com os fãs em cada um dos 25 shows.
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